terça-feira, 4 de maio de 2010

Choques!

Se tem uma coisa que eu  nao gosto aqui em Montréal sao os choques, meu e incrivel a quantidade de choques que levo por dia, no carro (ao entrar, ao sair), nas portas dos estabelecimentos, nas escadas rolantes, em alguns moveis, no Henry, e ate no aviao...

Em 2008 quando estive aqui aconteceu a mesma coisa, e sei que logo acaba, no verao nao senti um choquinho se quer.

Nao sou muito fa de choques, no Brasil eu era campea de levar choques nos chuveiros (principalmente se eram 220), ai peguei o costume de so abrir um chuveiro estranho com toalhas, algumas poucas vezes levava choque ao tocar em outra pessoa! Aqui ao sair do carro para fechar a porta tenho que empurrar pelo vidro, para entrar em algum lugar ou peco para o Henry abrir ou abro com alguma coisa cobrindo as maos.


Ai fui eu no google procurar o porque disso acontecer...


Porque levamos choques ao enconstar nas pessoas?
Quantas vezes você apertou a mão de alguém ou abriu a porta de um carro e tomou um choque? Esse desconforto acontece quando a carga estática de uma pessoa está diferente de outra, ou seja, um está mais "carregado". Nessa situação, o contato físico resulta em uma troca de cargas elétricas.

Essa sensação não traz maiores danos, até porque a corrente gerada é muito baixa, explica a professora Gabriela Hoff, da Faculdade de Física da PUC-RS. "Cada corpo com acúmulo de carga apresenta um potencial diferente. Quando em contato, estes corpos propiciam a passagem de carga em função do tempo, ou seja, corrente elétrica", explica ela.

Os choques deste tipo são mais comuns no inverno, quando muita gente usa roupas de lã sintética, material que mantém a carga elétrica. Se a pessoa está descalça, essa corrente é liberada aos poucos e não chega a ser percebida. Porém, se a pessoa está com um calçado com solado de borracha, que serve como isolante, ela acumula maior carga. Nesse caso, um simples aperto de mão em outra que não tem a mesma carga estática podem fazer com que ambas sintam um leve choque, pois o excedente de carga em uma das pessoas se distribui, passando parcialmente para a outra.

O mesmo princípio acontece quando encostamos em um carro. Se estivermos com acúmulo de carga elétrica, ao tocarmos na porta do automóvel também sentimos o choque, pois o carro acumula carga ao se movimentar. O atrito com o ar faz com que a carga elétrica fique na superfície externa do carro, que é de metal.

Mas, afinal, o choque é o mesmo para todo mundo? Não, responde a professora Gabriela, que exemplifica que o choque pode ser em maior intensidade e dor para duas pessoas expostas a uma mesma correntetensão de 110 Volts. A explicação é a resistência do circuito e até a parte do corpo que foi exposta ao choque: se encostar um dedo em uma tomada, o choque é maior do que se o contato for com a mão, pois nesse último caso há uma maior dispersão. Além disso, cada pessoa apresenta uma resistência diferente, pois cada indivíduo e composto por proporções diferentes entre os tecidos que formam o corpo.

O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA (miliampère). Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A, dependendo se a corrente é contínua ou alternada, os efeitos variam.
Fonte: Site Realiza News

Porque levamos choques ao encostar nas maçanetas?
Isso acontece quando o corpo humano está tão eletrizado que acaba descarregando a energia acumulada (conhecida como energia estática) no primeiro objeto condutor que aparece pela frente. A corrente – formada pelo batalhão de elétrons que passa do corpo para a maçaneta – transita numa velocidade tão grande que dá para sentir esse movimento. É essa sensação que chamamos de choque.

"Ficamos carregados quando usamos calçados com sola de borracha, blusas de lã ou tecidos sintéticos. Esses materiais, em movimento, acumulam carga", afirma o físico Cláudio Furukawa, da USP. E objetos de metal, como maçanetas ou portas de carro, são o destino preferido das cargas extras, atraídas pelos elétrons livres na estrutura.

Apesar de não terem época certa para ocorrer, esses choques têm uma quedinha especial pelas estações mais secas. "Normalmente, a umidade do ar serve para descarregarmos a carga acumulada", diz o físico André Luiz Belém, da Unesp. Mas nem todo vaivém de elétrons é chocante: o organismo só sente correntes elétricas com intensidade a partir de 1 miliampère. "Em todo caso, a corrente nesse tipo de choque é pequena e tem pouca duração, por isso não tem efeito prejudicial à saúde", afirma Cláudio.
Fonte: Site Super da Abril

9 comentários:

Nayara e Felipe Warren disse...

Oi Sabrina, li seu relato e sei exatamente o que quer dizer, por aqui em Ville de Qb eu sou a campea de choques, ja nao aguento mais. Outro dia na reuniao do Micc estava escuro, eu tomei um choque tao forte que iluminou meu lugar e a menina sentada ao meu lado olhou assustada e ate se afastou de mim hahahaha, mas os choques sao chatos e machucam um pouco, tomo sempre cuidado mas tem horas que estou distraida e la vem um pra me acordar.
Espero que no verao melhore mesmo, ja to querendo andar flutuando com medo dos choquinhos.
Mas vamos que vamos, nos protejendo !!!
Fiquei feliz de saber que por ai esta tudo bem !!
bjinhos
Nayara

Lely disse...

Gente, que coisa mais curiosa! :D
eu acho que não vou gostar de ficar pegando choque, não! hehehe.

bjs

Lely

Ana Carol disse...

Oi Sabrina,

Td bem? To adorando seus posts, tenho certeza que tb vou tomar um monte de choques aí, já levo aqui imagine aí!!

Então, o João já viu mais 15 apês e gostou de 2 que eram lindinhos e em bairros bons, com muito comércio perto e metro, pena que não querem alugar pra ele pq não tem emprego e nem fiador. Fizemos proposta de pagar 6 meses adiantado e nada....continuamos à procura, tomara que consigamos achar algo bom e que o proprietário aceite só o depósito!!

Beijo e até

Diário Canadá Brasil disse...

Nossa! Fala sério que coisa mais esquisita e cômica.
Amei o post.

Bea disse...

Cara, agora eu fiquei com medo... se aqui em Manaus eu tomo choque direto e isso não é comum aqui com as pessoas, será que aí eu vou tomar mais choques ainda????

M-E-D-O!!!!!!



rsrsrsrrrsrss

Jhon disse...

UWAUWAUWAUWUAW, sim, isso acontece comigo. Eu tomei choque, aqui no Brasil mesmo, pegando feijão xD Acho que devia estar ruim uwauwauwaw

Mas que bom que tudo está fluindo, fiquei um tempo fora da internet, mas vi que tudo está correndo bem.

E da Comission Escolaire, o valor da taxa q vc colocou é mensal? é que tinha ouvido que nao era..

até

Patitando disse...

Que coisa... Eu raramente tenho esses choques aqui no Br, e olha que Brasília é uma cidade super seca... Espero que seja a mesma coisa aí no Canadá, esses choquinhos são muito desagradáveis!

Ei, legal que gostou do post, eu fico colocando as palavrinhas lá só para ouvir o povo falar rsrsrsrs...

Bj e boa semana,
Pati

P disse...

esse post é pro festival eureka? :P
menina, tem MUITOS eventos bacanas (lá do seu post mais recente) em junho!!! vou chegar podendo aprender francês, interagir com a cultura e me "apresentar" a montreal logo nos primeiros dias!!

Marcelo Manzo disse...

Vcs estao tomando mais choques aqui no canada por causa da secadora.

Qdo chegamos aqui sofremos muito com choques, ate descobrir que na secadora vc tem que colocar dryer sheets na secadora.

A gente usa esse aqui:
http://www.viewpoints.com/images/review/2008/129/8/1210254608-5129_full.jpg

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa